Presente em tablets, smartphones, computadores e diversos outros
equipamentos, o touchscreen se tornou uma espécie de característica inerente.
Contudo, você sabe como a tecnologia funciona?
O usuário Greg Foot publicou um vídeo no YouTube que explica o
funcionamento dos dois principais tipos de tela touch: a resistitiva e a
capacitiva. Como explica Greg, antes do lançamento do iPhone, a maioria dos
celulares contava com touchscreen resistivo.
Touchscreen
resistivo
No touchscreen resistitivo, duas camadas estão abaixo do toque
do usuário. A primeira é a resistiva e a de baixo, a que condutora. Quando as
duas são puxadas junto, isso muda a voltagem local e elas
"trabalham".
Uma curiosidade aqui é que o primeiro touchscreen resistivo foi usado em 1976
pela CERN, sigla para "Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear".
Touchscreen
capacitivo
Já no touchscreen capacitivo, quatro camadas podem ser
encontradas no dispositivo. A primeira é a protetora, que geralmente é feita de
vidro e segundo Greg, tem recebido cada vez mais updates como o Gorilla Glass,
tecnologia que promete ser à prova de riscos e quedas.
Abaixo dela estão outras duas camadas com eletrodos mais finos
que um fio de cabelo humano. A mais acima carrega a corrente elétrica (driven lines),
enquanto a de baixo é a camada "sensitiva" (sensitive
lines), que "sente" a carga que está sendo deslocada pela
camada de cima. Quando o dedo do usuário passa por cima da tela, a quantidade
de carga muda nas linhas com a corrente elétrica e a carga "pula"
para o seu dedo. É então o trabalho das linhas sensitivas saber onde a carga
mudou na camada de cima.
De acordo com Foot, é por isso que não podemos mexer em um
smartphone, por exemplo, usando luvas, porque ele não consegue
"puxar" a carga. Logo abaixo dessas duas camadas está o LCD, onde os
pixels transmitem a imagem.
On-cell
X In-cell
Por fim, o youtuber fala ainda da diferença de dois upgrades
recentes na tecnologia capacitiva: a on-cell e a in-cell. A on-cell muda o
lugar das camadas intermediárias por cima da camada protetora, algo visto já em
celulares com a tecnologia Super AMOLED, como o Galaxy S3 e superiores. Já a
in-cell faz a transferência das camadas intermediárias para dentro da camada
protetora, o que acontece por exemplo, no iPhone 5S.
Foot explica que essas opções deixam a produção mais trabalhosa,
no entanto, o resultado é um aparelho mais fino, pois há menos camadas e também
com melhor saturação, já que a luz não precisa passar por tantas camadas.
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