terça-feira, 2 de dezembro de 2014

ENTENDA COMO FUNCIONA O TOUCHSCREEN


Presente em tablets, smartphones, computadores e diversos outros equipamentos, o touchscreen se tornou uma espécie de característica inerente. Contudo, você sabe como a tecnologia funciona?
O usuário Greg Foot publicou um vídeo no YouTube que explica o funcionamento dos dois principais tipos de tela touch: a resistitiva e a capacitiva. Como explica Greg, antes do lançamento do iPhone, a maioria dos celulares contava com touchscreen resistivo.

Touchscreen resistivo 


No touchscreen resistitivo, duas camadas estão abaixo do toque do usuário. A primeira é a resistiva e a de baixo, a que condutora. Quando as duas são puxadas junto, isso muda a voltagem local e elas "trabalham".

Uma curiosidade aqui é que o primeiro touchscreen resistivo foi usado em 1976 pela CERN, sigla para "Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear".

Touchscreen capacitivo 


Já no touchscreen capacitivo, quatro camadas podem ser encontradas no dispositivo. A primeira é a protetora, que geralmente é feita de vidro e segundo Greg, tem recebido cada vez mais updates como o Gorilla Glass, tecnologia que promete ser à prova de riscos e quedas.
Abaixo dela estão outras duas camadas com eletrodos mais finos que um fio de cabelo humano. A mais acima carrega a corrente elétrica (driven lines), enquanto a de baixo é a camada "sensitiva" (sensitive lines), que "sente" a carga que está sendo deslocada pela camada de cima. Quando o dedo do usuário passa por cima da tela, a quantidade de carga muda nas linhas com a corrente elétrica e a carga "pula" para o seu dedo. É então o trabalho das linhas sensitivas saber onde a carga mudou na camada de cima.
De acordo com Foot, é por isso que não podemos mexer em um smartphone, por exemplo, usando luvas, porque ele não consegue "puxar" a carga. Logo abaixo dessas duas camadas está o LCD, onde os pixels transmitem a imagem.

On-cell X In-cell  


Por fim, o youtuber fala ainda da diferença de dois upgrades recentes na tecnologia capacitiva: a on-cell e a in-cell. A on-cell muda o lugar das camadas intermediárias por cima da camada protetora, algo visto já em celulares com a tecnologia Super AMOLED, como o Galaxy S3 e superiores. Já a in-cell faz a transferência das camadas intermediárias para dentro da camada protetora, o que acontece por exemplo, no iPhone 5S.
Foot explica que essas opções deixam a produção mais trabalhosa, no entanto, o resultado é um aparelho mais fino, pois há menos camadas e também com melhor saturação, já que a luz não precisa passar por tantas camadas.





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