Por Sofiane Labidi
Em 31 de outubro de 2011, nascia em Manilla nas Filipinas, o sétimo bilionésimo ser humano na terra. Esta
garotinha chamada Danica foi eleita pela ONU cidadão do mundo.
Nosso planeta atingiu seu primeiro bilhão no início do século IX,
exatamente em 1804. Em 1927, a população
mundial dobrou e passou a ser 2 bilhões de pessoas. A partir daí, ela iniciou uma curva de
crescimento exponencial e assustador. De
fato, nos dois últimos séculos(IX e XX) a população mundial teve um acréscimo de 5 bilhões
de pessoas, passando a 3 bilhões em 1959, 4 bilhões em 1974, 5 bilhões em 1987, 6
bilhões em 1999, e 7 bilhões em 2011. Estima-se que atingiremos 8 bilhões em 2034, e 9
bilhões até 2045.
Segundo estatísticas do
Fundo da População da ONU,atualmente, nascem em média cerca de 500 mil pessoas no mundo por
dia.A cada segundo, nascem cinco pessoas e morrem outras duas pessoas. Em São Luís nascem em média 68 crianças diariamente.
A
ONU estima que a população mundial está crescendo aproximadamente 1,1% ao ano, ou
seja, cerca de 77 milhões de pessoas por ano.Para os curiosos e fanáticos dos
números, eu aconselho este site da BBC www.bbc.co.uk/news/world-15391515 que,
além de mostrar a evolução da população mundial através do tempo, apresenta o
ranking de nascimento de uma pessoa (“HumanNumber”) i.e. a quantidade das pessoas que existiam
quando você nasceu e a quantidade de pessoas que viverem na terra até aquela
data, basta você digitar a data de seu nascimento.
Somos portanto 7 bilhões de almas humanas na face da terra.Segundo
informações da National Geographic, uma pessoa levaria 200 anos para contar todos
estes números em voz alta.Achegada da Danica,certamente está fazendo a alegria de seus pais, mas este fato tem um significado profundo que vai além da simples preocupação com o futuro de um bebê, sua alimentação,sua educação,sua
carreira,sua segurança,sua felicidade,etc.Com tanta gente na face da terra, o
desafio da humanidade está ficando cada vez maior e relevados aspectos ligados ao meio ambiente, às
mudanças climáticas,à saúde,à prosperidade e conômica mundial, etc.
Se
este marco populacional está mostrando sinais positivos como o aumento na
expectativa de vida e uma melhora na qualidade devida em relação às gerações
anteriores vivendo assim mais e melhor;por outro lado, há um agravo nas
condições de nosso planeta terra que está mostrando sinais de sobrecarga com os
problemas de aquecimento global e escassez de recursos naturais.
Em
1960 as pessoas viviam em média 53 anos, enquanto em 2010 a expectativa de vida
passou a ser 69 anos.O aumento populacional podendo piorar a situação da pobreza
e das desigualdades sociais principalmente nos países em desenvolvimento.
A oultra passara barrados 7 bilhões de pessoas, a humanidade e marca um momento de reflexão sobre seu futuro.O
desafio maior é sem dúvida o meio ambiente: atmosfera, terra, fauna, flora, etc. O crescente aumento populacional está
provocando uma forte pressão sobre os ecossistemas e os recursos naturais. De fato, o homem é o maior poluidor do
planeta e quem mais consome e desperdiça seus recursos naturais. A pouca responsabilidade e a falta de
cuidados estão levando o homem a, não apenas provocar mudanças climáticas e esgotar
os recursos de energia e os recursos naturais, mas também de levar muitas
espécies à extinção nas próximas décadas.Assim, consequências nefastas estão
por acontecer.
Para
controlar a situação e evitar catástrofes, o homem precisa se adaptar a esta situação. Precisamos nos unir, nos conscientizar, e
tomar providências corajosas como, por exemplo,as que vão controlar a evolução
demográfica mundial e de analisar seus impactos sociais e ambientais.
O
desperdício dos alimentos está avaliado pela ONU a mais de 222 milhões de
toneladas por ano, é inacreditável!O Brasil é um dos países que mais
desperdiça, com cerca de 30% de sua produção jogada fora. Evidentemente que, não são os países pobres
que desperdiçam.Enquanto os países pobres produzem mais de que consumam, um país
como os estados unidos, por exemplo, consome 4 vezes mais de que produz. Em média produzimos o suficiente para
alimentar toda humanidade, porém há mais de um bilhão de pessoas famintas no
mundo, ou seja, uma a cada 7 pessoas.
A
ONU declarou 11 de julho o Dia Mundial da População como um esforço para
aumentar a conscientização sobre questões como a importância do planejamento
familiar, a igualdade de gênero, educação, pobreza, saúde materna, e de
cuidados aos idosos.
Precisamos
urgentemente controlar o consumo e o desperdício. Chamamos para uma solidariedade mundial mais
sustentada, mais real e verdadeira, e por trabalharmos unidos para um mundo
melhor. Precisamos quebrar o ciclo da
pobreza e da desigualdade, educar nossos povos, e envolver os jovens no
planejamento de um mundo onde reina a paz, um mundo moderno, mais justo e que
cabe a todos.