Por: Sofiane Labidi
Até 2020 ele será realidade. O carro autônomo, ou carro-robô,
ou carro sem motorista, ou simplesmente o carro do futuro, é um carro que
funciona sem a intervenção de um condutor humano. Este será substituído por um
sistema de controle computacional que integra os recursos tecnológicos do
veículo.
Será possível especificar o destino, pedir ao carro de
estacionar, ler o jornal, mudar de canal, etc. Mas, a principal vantagem é de
nós proporcionar mais segurança e mais conforto levando à redução do número dos
acidentes que pode chegar a zero, e de permitir ao motorista de aproveitar o
percurso para ler, fazer telefonemas, trabalhar, navegar na internet, cochilar,
etc. De fato, estima-se hoje que o ser humano é responsável por 90% dos
acidentes de transito no mundo.
As companhias e os fabricantes automotivos afirmam que os
veículos autônomos superam os motoristas humanos. Isto é possível graças às
inovações e à multiplicação de radares e câmeras como os utilizados pelo
sistema de detecção 360 graus que é capaz de distinguir objetos e pedestres e
advertir o motorista em caso de risco de colisão ou frear.
O carro autônomo é
mais seguro porque dispõe de sensores e câmeras com recursos que superam a
percepção humana onde o campo de visão é muito reduzido dentro do carro, principalmente
a noite. O carro autônomo utiliza também dados cartográficos muito precisos e
suas análises lhe permitem de antecipar cruzamentos, etc. O objetivo será,
portanto, de dirigir sem as mãos na estrada.
A previsão é que o veiculo autônomo será comercializado em
torno de 2020, porém para uso nas auto estradas, onde a direção é mais fácil do
que nos centros urbanos. Nas cidades, o carro automático deverá ser usado por
voltade 2030.
Muitos estudos e pesquisas estão sendo realizadas pelas
construtoras. A Mercedes, Nissan, Tesla, Audi, Bosh, e até a Google, já
anunciarem ou apresentarem seus protótipos de automóvel autônomo. O modelo S500
da Mercedes já realizou com sucesso uma viagem autônoma de 100 km nas estradas
da Alemanha entre Mannheim e Pforzheim (repetindo o mesmo trajeto que, 125 anos
atrás, Bertha Benz fazia na primeira viagem de carro da história da humanidade)
enfrentando condições reais de tráfico (incluindo semáforos, rotatórias, pedestres,
ciclistas, VLTs, etc.). A Tesla Motors anunciou que comercializará seu carro autônomo
já em 2016.
A pergunta agora é: quem compraria um carro para não
dirigi-lo. Na realidade, embora os carros autônomos sejam uma certeza da
mobilidade do futuro e de segurança ativa, a decisão de entrar no modo
automático é do próprio motorista. Por exemplo, em trechos engarrafados, ou em
longas retas cansativas, etc. Podemos também imaginar um sistema que ativa o
modo autônomo em situações onde o motorista feche os olhos por mais de um segundo,
etc. No seu modelo a ser comercializado em 2016, a Tesla estima que o grau de automação
deve atingir o 90%.
No entanto, há dois obstáculos que ainda precisam ser
vencidos: quem é o responsável em caso de um acidente? O motorista ou o
fabricante? Isto exige uma mudança na regulamentação e uma adaptação das leis
vigentes. Em princípio, o motorista continua sendo o principal responsável.
A outra questão, mais importante ainda, é a reação do
consumidor que só vai aceitar de comprar e usar esta tecnologia a partir
momento em que ele tenha plena. É nosso mundo que está em plena mutação. Os
avanços tecnológicos estão impactando nossa sociedade com uma velocidade sem
precedente. A grande lição é que, precisamos estar muito atentos às mudanças,
focar nossas estratégias de desenvolvimento na inovação, investir maciçamente
no conhecimento, na implantação de centros de excelência, e na formação de recursos
humanos de alto nível.
Nossa responsabilidade é muito grande perante a sociedade e
as gerações futuras. Estamos perdendo nossa última chance, o bonde está
passando! Por favor, reflitam! Nosso futuro acontece agora!
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