segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

CARRO AUTÔNOMO

Por: Sofiane Labidi
Até 2020 ele será realidade. O carro autônomo, ou carro-robô, ou carro sem motorista, ou simplesmente o carro do futuro, é um carro que funciona sem a intervenção de um condutor humano. Este será substituído por um sistema de controle computacional que integra os recursos tecnológicos do veículo.
Será possível especificar o destino, pedir ao carro de estacionar, ler o jornal, mudar de canal, etc. Mas, a principal vantagem é de nós proporcionar mais segurança e mais conforto levando à redução do número dos acidentes que pode chegar a zero, e de permitir ao motorista de aproveitar o percurso para ler, fazer telefonemas, trabalhar, navegar na internet, cochilar, etc. De fato, estima-se hoje que o ser humano é responsável por 90% dos acidentes de transito no mundo.
As companhias e os fabricantes automotivos afirmam que os veículos autônomos superam os motoristas humanos. Isto é possível graças às inovações e à multiplicação de radares e câmeras como os utilizados pelo sistema de detecção 360 graus que é capaz de distinguir objetos e pedestres e advertir o motorista em caso de risco de colisão ou frear.
 O carro autônomo é mais seguro porque dispõe de sensores e câmeras com recursos que superam a percepção humana onde o campo de visão é muito reduzido dentro do carro, principalmente a noite. O carro autônomo utiliza também dados cartográficos muito precisos e suas análises lhe permitem de antecipar cruzamentos, etc. O objetivo será, portanto, de dirigir sem as mãos na estrada.
A previsão é que o veiculo autônomo será comercializado em torno de 2020, porém para uso nas auto estradas, onde a direção é mais fácil do que nos centros urbanos. Nas cidades, o carro automático deverá ser usado por voltade 2030.
Muitos estudos e pesquisas estão sendo realizadas pelas construtoras. A Mercedes, Nissan, Tesla, Audi, Bosh, e até a Google, já anunciarem ou apresentarem seus protótipos de automóvel autônomo. O modelo S500 da Mercedes já realizou com sucesso uma viagem autônoma de 100 km nas estradas da Alemanha entre Mannheim e Pforzheim (repetindo o mesmo trajeto que, 125 anos atrás, Bertha Benz fazia na primeira viagem de carro da história da humanidade) enfrentando condições reais de tráfico (incluindo semáforos, rotatórias, pedestres, ciclistas, VLTs, etc.). A Tesla Motors anunciou que comercializará seu carro autônomo já em 2016.
A pergunta agora é: quem compraria um carro para não dirigi-lo. Na realidade, embora os carros autônomos sejam uma certeza da mobilidade do futuro e de segurança ativa, a decisão de entrar no modo automático é do próprio motorista. Por exemplo, em trechos engarrafados, ou em longas retas cansativas, etc. Podemos também imaginar um sistema que ativa o modo autônomo em situações onde o motorista feche os olhos por mais de um segundo, etc. No seu modelo a ser comercializado em 2016, a Tesla estima que o grau de automação deve atingir o 90%.
No entanto, há dois obstáculos que ainda precisam ser vencidos: quem é o responsável em caso de um acidente? O motorista ou o fabricante? Isto exige uma mudança na regulamentação e uma adaptação das leis vigentes. Em princípio, o motorista continua sendo o principal responsável.
A outra questão, mais importante ainda, é a reação do consumidor que só vai aceitar de comprar e usar esta tecnologia a partir momento em que ele tenha plena. É nosso mundo que está em plena mutação. Os avanços tecnológicos estão impactando nossa sociedade com uma velocidade sem precedente. A grande lição é que, precisamos estar muito atentos às mudanças, focar nossas estratégias de desenvolvimento na inovação, investir maciçamente no conhecimento, na implantação de centros de excelência, e na formação de recursos humanos de alto nível.
Nossa responsabilidade é muito grande perante a sociedade e as gerações futuras. Estamos perdendo nossa última chance, o bonde está passando! Por favor, reflitam! Nosso futuro acontece agora!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...